3 coisas que gerentes de bancos costumam dizer, mas não são verdade
- Getty Images
SÃO PAULO – Você ganhou um dinheiro inesperado, ou então trabalhou durante muito tempo, sempre acumulando seu dinheiro, e agora conta com uma boa quantia separada sem destino certo e que deseja investir.
Logo, você pensa que o banco será o melhor lugar para investir esse dinheiro. No entanto, nem sempre isso é o que acontece, uma vez que os interesses do seu gerente não serão, necessariamente, os mesmos que você tem como investidor.
Aderson Gegler, assessor de investimentos da Moinhos Investimentos, diz quais são as mentiras mais comuns que você ouve do seu gerente no banco.
1 – Insistir que título de capitalização é um investimento
"Não é. Título de capitalização é jogo. O que o banco vende é uma expectativa de que o cliente possa ganhar um capital significativo frente ao que ele investiu. Na verdade, o banco faz o dinheiro do cliente ficar 'preso' por vários anos e devolve uma rentabilidade pífia, na maioria das vezes menor até do que a caderneta de poupança", afirma o assessor de investimentos.
2 – Fazer você pensar que o único investimento seguro é a poupança
"Na verdade a poupança possui a mesma garantia que outros investimentos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou LCI (Letra de Crédito Imobiliário), que têm exatamente a mesma segurança. Todos eles são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o valor de R$ 250 mil por investidor por instituição financeira", diz Gegler.
3 – Fazer você achar que existe um único investimento para tudo
"Nenhuma carteira de investimentos está completa com apenas um produto. É necessário que se faça uma diversificação inteligente, em títulos e fundos de diferentes categorias, sempre respeitando o perfil de investidor do cliente. Muitas vezes o gerente precisa bater uma meta e acaba ligando para seus clientes para empurrar um ou outro desses produtos, sem nenhum compromisso com o resultado (ou a falta dele) que isso vai gerar para a carteira final do investidor. Com a inflação elevada que temos hoje é muito comum vermos produtos com rentabilidade real (acima da inflação) negativa", encerra o assessor.
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