Novo programa do João Kléber é lixo total
Assistiu à estreia do JKShow neste último domingo (5)? É basicamente um show de calouros, daquele tipo que Silvio Santos fazia no passado e também muito inspirado no que o Chacrinha também fez. É uma coisa totalmente trash, com vários calouros muito abaixo da linha da aceitação mínima e outros que dão para o gasto.
Mas há alguns elementos que fazem você parar para ver. Um deles é a ruindade dos candidatos. Esse tipo de gente, quando aparece na TV, vira um negócio hipnotizante. Você começa a se perguntar se não tem nenhum amigo ou parente para dizer algo do tipo: "olha, você é bem ruinzinho. Não vai na TV, não". Mas, para a nossa felicidade, parece que não tem mesmo ninguém para avisar e eles vão lá tentar a sorte. Que bom.
Outra coisa que é legal de ver é a bancada de jurados. Na estreia estavam lá o cantor Ovelha, a ex-BBB Íris Stefanelli, o ex-cantor Nahim e o produtor musical Miranda, que é o único que entende de música ali. O restante está lá para fazer papagaiada mesmo, não que Miranda também não solte uns comentários divertidos. Ovelha, por exemplo, criticou um candidato que cantou "Love Hurts", clássico da banda Nazareth. O jurado disse que a letra estava toda errada (e estava mesmo) e começou ele próprio a cantar, também com um inglês tosco. Fantástico.
A terceira coisa que faz a gente assistir ao JKShow é o próprio João Kléber, óbvio. Já tinha muita gente cansada dos testes de fidelidade e dos casos bizarros que ele apresentava em seus programas recentes. Agora ele mostra, digamos, um outro lado de si mesmo, faz umas imitações e continua com aqueles seus comentários sem noção.
Então, o JKShow é um lixo total, mas no sentido trash da coisa. Tem baixo orçamento, cenário pobre, jurados esquisitos e um apresentador bizarro. Combinação perfeita para quem gosta de ver coisa tosca.
A questão é saber se há alguém interessado em ver algo assim na TV além deste blogueiro, o que pode não ser uma boa para a saúde do programa.
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