Um país de Marias e Josés: nomes são os mais frequentes no Brasil, diz IBGE
- Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Um levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base no Censo 2010 identificou que os nomes mais comuns entre os brasileiros são Maria, com frequência de 11,7 milhões de pessoas, e José, com 5,7 milhões de pessoas. Em seguida vêm Ana, Joao, Antonio, Francisco, Carlos, Paulo, Pedro e Lucas. Não foram previstos sinais como acentos, cedilha, trema e til.
Considerando a divisão entre sexo feminino e masculino entre os dez primeiros nomes mais frequentes, entram na lista também Francisca, Antonia, Adriana, Juliana, Marcia, Fernanda, Patricia e Aline, no caso das mulheres, e Luiz e Marcos, no caso dos homens.
A pesquisa levou em conta apenas o primeiro nome e observou que há, no país, 130.348 nomes diferentes, 63.456 masculinos e 72.814 femininos, sendo que há nomes comuns aos dois sexos. O levantamento aponta ainda os nomes mais frequentes até 1929 e por década de nascimento a partir de 1930.
Nomes ao longo das décadas
Ao longo dos anos, alguns nomes passaram a fazer menos sucesso. No caso das mulheres, Marcia, Adriana e Juliana, frequentes nas décadas de 1960, 1970 e 1980, foram substituídos por Jessica, nos anos 1990, e Vitoria em 2000, embora Maria e Ana, apareçam sempre entre os preferidos.
Neusa e Terezinha, frequentes na década de 1950, perderam espaço. Assim como Alzira, Oswaldo e Geralda, recorrentes nas primeiras décadas do século 20.
Para homens, Jose e Antonio, que eram os mais populares até 1980, perderam lugar para Lucas na década de 1990 e João nos anos 2000. Gabriel também apareceu mais recentemente.
Cada variante do nome foi contabilizada de forma distinta, conforme o registrado no questionário feito pelos recenseadores. Dessa forma, nomes como Ana ou Anna, Luis ou Luiz, entre outros, foram considerados isoladamente.
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