Mísseis norte-coreanos podem atingir EUA, Rússia, Índia e Japão
De acordo com agência de inteligência, país teria capacidade de atingir grandes potências
Um levantamento feito pela agência de inteligência e estratégia Statista afirma que o Exército norte-coreano já possui mísseis de longo alcance que podem atingir alvos localizados a até 6.000 km de distância do país. Os foguetes disponíveis poderiam levar a suposta “bomba H” que teria sido testada nesta quarta-feira (6).
Dentre os mísseis disponíveis para carregar o explosivo nuclear, o Statista destacou o modelo Taepodong-2, que pode chegar a regiões dos EUA, como o Estado do Alasca, além de atingir também a China, Japão e Rússia.
O suposto teste do governo norte-coreano colocou o mundo inteiro em alerta. Mesmo que não seja confirmado que o país possui de fato tecnologia para detonar a "bomba H" — mais poderosa que a tradicional bomba atômica — a comunidade internacional vê com muita cautela a continuidade do projeto militar norte-coreano.
Ultimato da Otan
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta quarta-feira que a Coreia do Norte precisa encerrar seu programa de armas nucleares, somando a voz da aliança militar liderada pelos Estados Unidos à condenação internacional ao suposto teste de Pyongyang com uma bomba de hidrogênio.
"A Coreia do Norte deve abandonar as armas nucleares e os programas existentes de mísseis balísticos e nucleares de forma completa, verificável e irreversível, e se envolver em conversas de desnuclearização críveis e autênticas", disse Stoltenberg em comunicado.
Isolamento extremo
A Coreia do Norte possui um dos maiores exércitos do mundo, com cerca de 1,2 milhão de soldados, 3.500 tanques e dezenas de submarinos. Desde o fim da guerra que separou o país dos sul-coreanos em 1953, não houve um acordo de paz que conseguisse aproximar as duas nações irmãs.
Atualmente, os norte-coreanos vivem em um dos estados mais fechados e isolados do mundo.
Desde que começou a testar armas nucleares, a Coreia do Norte foi fortemente criticada pela comunidade internacional, sendo punida com sanções que isolaram ainda mais a nação asiática.
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