Os 10 assuntos mais comentados no Facebook em 2015
O Facebook divulgou, na última quarta-feira, um balanço dos assuntos mais comentados na rede social em 2015. Entre os temas mundiais, chamam a atenção os atentados em Paris, que, mesmo tendo acontecido no fim do ano – em 13 de novembro –, ficaram em segundo lugar na lista.
No Brasil, destacam-se os temas relacionados ao mundo político: o top 3 tem a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o escândalo de corrupção na Petrobras. Aécio Neves também figura na lista, assim como as prisões de figurões da Fifa.
O Facebook tem 1,55 bilhão de usuários ativos globalmente nos dias atuais – são 99 milhões no Brasil.
Confira, a seguir, a lista de assuntos mais comentados na rede social, no país e no mundo, em 2015.
Brasil
1. Dilma Rousseff
O ano não está sendo fácil para a presidente. Ela iniciou seu segundo mandato sob protestos como o de 15 de março, dia em que centenas de milhares de pessoas foram às ruas das principais cidades do país se manifestar contra seu governo.
Com a crise econômica se acentuando ao longo dos meses e as discussões sobre pedidos de impeachment, seu nome se tornou o mais comentado no Facebook brasileiro em 2015.
Dilma está, inclusive, no top 3 dos políticos mais falados mundialmente – perdendo apenas para Barack Obama e Donald Trump.
2. Lula
Além de ser um dos políticos mais populares do Brasil, o ex-presidente também foi alvo de protestos, a exemplo de sua sucessora, e viu pessoas próximas a ele serem envolvidas em denúncias.
Consequentemente, seu nome também esteve entre os termos mais citados no Facebook no Brasil – e foi o sexto político mais popular na rede do mundo.
3. Escândalo da Petrobras
A Operação Lava Jato explodiu em 2014, ano em que chamou a atenção por levar alguns dos principais empresários do país à cadeia. Em 2015, porém, ganhou mais força com novas detenções e a descoberta de novos detalhes, incluindo a revelação de nomes de políticos suspeitos de envolvimento no esquema.
4. Cristiano Araújo
O cantor sertanejo, de 29 anos, morreu em um acidente de carro na madrugada de 24 de junho, em uma estrada em Goiás. A morte causou comoção nacional, e milhares de pessoas usaram as redes sociais para homenageá-lo – enquanto outras, não familiarizadas com o universo sertanejo, perguntavam quem ele era.
5. Jorge & Mateus
A dupla sertaneja lançou um álbum em março, após três anos sem gravar material novo. Isso, é claro, provocou grande expectativa entre os fãs.
E pelo jeito deu certo: Jorge & Mateus foram os mais ouvidos no aplicativo Spotify no Brasil.
6. Aécio Neves
Candidato a presidente pelo PSDB em 2014, o senador mineiro continuou sob os holofotes em meio à crise política deste ano e se consolidou como um dos principais porta-vozes da oposição ao governo Dilma Rousseff.
7. Rock in Rio
Depois de dois anos – a última edição carioca havia sido em 2013 –, o festival voltou a ser realizado no Rio em 2015. Bandas como Queen e Slipknot e artistas pop como Rihanna e Katy Perry provocaram vários comentários nas redes sociais.
8. Papa Francisco
Popular, o pontífice tem chamado a atenção por se aproximar mais dos fiéis e por alguns de seus pronunciamentos, considerados progressistas.
No início de dezembro, a fala de Francisco sobre o perdão da Igreja a mulheres que fizeram aborto repercutiu bastante.
9. Ataques em Paris
Os atentados, que deixaram 130 mortos no último dia 13 de novembro, chocaram o mundo e causaram comoção internacional.
No Brasil não foi diferente. A extensão lançada pelo Facebook para adicionar um filtro com as cores da bandeira francesa às fotos de perfil, por exemplo, fez bastante sucesso entre os usuários da rede no país.
10. Escândalo da Fifa
No fim de maio deste ano, o FBI divulgou uma investigação mudaria a história do futebol mundial. A dois dias da eleição presidencial da Fifa, sete dirigentes e cinco executivos da entidade foram presos em uma operação que, segundo a polícia americana, estava só começando.
Um dos presos foi José Maria Marín, que comandou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) até abril deste ano.
Estão na mira da investigação também o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e o então responsável pelo comando da entidade, Marco Polo Del Nero, que pediu licença do cargo na semana passada. O caso teve repercussão enorme e, por isso, acabou entrando também na lista dos assuntos mais discutidos no Facebook.
Mundo
1. Eleições presidenciais nos EUA
Ainda que as votações estejam previstas apenas para novembro de 2016, a corrida presidencial para suceder Barack Obama tem provocado muito debate no Facebook.
Além da repercussão das falas dos aspirantes a candidatos republicanos e democratas em campanha – quem não ouviu falar do polêmico Donald Trump neste ano? –, o desempenho deles nos debates também rende bastante assunto.
Com isso, não é surpresa que o tema tenha se tornado o mais comentado no Facebook mundial em 2015.
2. Ataques em Paris
O ataque mais mortífero a acontecer na Europa ocidental desde a Segunda Guerra Mundial também foi um dos assuntos mais comentados na rede social.
O Facebook disponibilizou uma ferramenta para as pessoas que estavam em Paris avisassem aos familiares que estavam seguras. Além disso, internautas de todo o mundo usaram a plataforma para fazer homenagens às vítimas.
3. Guerra na Síria e refugiados
A guerra na Síria começou em 2011, mas foi neste ano que os impactos dela começaram a ser sentidos a muitos quilômetros de distância.
Centenas de milhares de pessoas deixaram o país e buscaram refúgio, principalmente no continente europeu. Muitas, aliás, acabaram morrendo em perigosas travessias rumo ao Velho Continente.
Nas redes sociais, foi grande o debate sobre esses momentos de tensão e sobre como a Europa vem lidando com esse fluxo gigantesco de imigrantes.
4. Terremotos no Nepal
Em 25 de abril deste ano, um terremoto de magnitude 7,5 arrasou o Nepal, causando a morte de mais de 8,8 mil pessoas. Houve um segundo tremor 17 dias depois, agravando a destruição do país.
A tragédia repercutiu mundialmente, e o Facebook permitiu às pessoas que se informassem sobre a situação de pessoas queridas que estavam lá.
5. Crise da Grécia
A crise no país europeu também virou tema de debate no Facebook. Depois de longas e tensas negociações com os credores na União Europeia, o governo grego finalmente conseguiu um acordo para tentar salvar sua economia. Enquanto políticos debatiam os problemas da Grécia em reuniões, as pessoas protagonizavam acaloradas discussões sobre o assunto nas redes sociais.
6. Casamento igualitário
Os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo tiveram muitos motivos pra comemorar em 2015.
Em maio, a Irlanda foi o primeiro país do mundo a legalizar esse tipo de matrimônio por meio de um referendo. Um mês mais tarde, a Corte Suprema dos Estados Unidos também aprovou a união, notícia que repercutiu mundialmente.
No Facebook, mais de 26 milhões mudaram aplicaram um filtro de arco-íris em suas fotos de perfil para declarar apoio à decisão.
7. Luta contra o Estado Islâmico
A guerra contra o grupo que se autodenomina Estado Islâmico, ligado à destruição na Síria e a atentados terroristas, foi um tema permanente da agenda internacional em 2015.
8. Charlie Hebdo
No dia 7 de janeiro de 2015, dois homens mascarados mataram 12 pessoas e feriram outras 11 na sede da revista satírica Charlie Hebdo, em Paris. Outros quatro ataques relacionados aconteceram nas 72 horas seguintes – algo que motivou manifestações massivas na França e ao redor do mundo.
9. Protestos em Baltimore
Em abril, a morte do jovem negro Freddie Gray, de 25 anos, que estava sob custódia policial, gerou duas semanas de protestos em Baltimore, nos Estados Unidos. O fato criou um grande debate sobre atuação policial e racismo e também repercutiu bastante no Facebook.
10. Tiroteio em Charleston e debate sobre a bandeira
No dia 17 de junho, nove pessoas morreram após um homem disparar contra frequentadores da igreja episcopal africana de Charleston, na Carolina do Sul, nos EUA.
O suspeito, Dylann Roof, de 21 anos, atuou aparentemente motivado por crenças de supremacia branca. A divulgação de fotos dele com a bandeira confederada despertou um debate sobre o uso desse símbolo em instituições públicas.
Após protestos, a bandeira acabou removida da sede do governo da Carolina do Sul.
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