Análise com radar reforça hipótese de área secreta na tumba de Tutancâmon
Especialistas têm 90% de certeza de que existe uma câmara oculta.
Arqueólogo britânico afirma que rainha Nefertiti está enterrada nesta área.
Análises realizadas com um radar na tumba do faraó egípcio Tutancâmon em Luxor sugerem que existe uma câmara secreta, anunciou neste sábado (28) o ministro egípcio de Antiguidades, Mahmud Eldamaty.
Os especialistas têm 90% de certeza de que existe uma câmara oculta, afirmou o ministro em uma entrevista coletiva.
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A existência da câmara oculta pode dar razão à tese de um arqueólogo britânico, que afirma que a rainha Nefertiti está enterrada nesta área secreta.
Até hoje, o túmulo da rainha de beleza mítica, que exerceu um papel político e religioso importante no século XIV antes de Cristo, nunca foi encontrado.
Nefertiti foi esposa do faraó Aquenáton, famoso por ter convertido seu reino ao monoteísmo ao impor o culto exclusivo ao deus do Sol, Aton.
Para o egiptólogo britânico Nicholas Reeves, a tumba da rainha estaria num quarto secreto do túmulo de Tutancâmon, o lendário faraó enterrado no Vale dos Reis, em Luxor, no sul do Egito.
Estudo
Num estudo publicado em 2015 e disponível numa página especializada, Reeves - egiptólogo da Universidade norte-americana do Arizona - afirma que as pinturas murais da câmara funerária de Tutancâmon poderiam dissimular duas portas cuja existência era desconhecida até agora.
Num estudo publicado em 2015 e disponível numa página especializada, Reeves - egiptólogo da Universidade norte-americana do Arizona - afirma que as pinturas murais da câmara funerária de Tutancâmon poderiam dissimular duas portas cuja existência era desconhecida até agora.
Segundo ele, uma destas entradas levaria ao "quarto funerário intacto do proprietário original da tumba - Nefertiti". Enquanto a outra entrada levaria a "um quarto de armazenagem inexplorado" que "aparentemente dataria" da era de Tutancâmon, morto aos 19 anos em 1324 antes de Cristo após um breve reinado de nove anos.
O pesquisador garante que a morte "súbita" do rei-menino obrigou os responsáveis a reabrir a tumba da rainha, dez anos após sua morte, pois a tumba do jovem faraó ainda não havia sido cavada.
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