O Universo pode estar sofrendo uma 'epidemia de vida', diz novo estudo
01/09/15 - Novo estudo matemático diz que a vida poderia estar se espalhando de forma rápida por todo o Universo...
Conforme os astrônomos chegam cada vez mais perto de encontrar potenciais indícios de vida em planetas distantes, um novo modelo matemático mostra uma forma de entender como funciona a propagação da vida, e assim, tenta determinar como ela pode se espalhar pelo Universo.
A vida surge em outros planetas a partir de matérias básicas, de forma espontânea? Ou será que ela se propaga de planeta a planeta, de estrela a estrela, se espalhando pleo Universo? De acordo com padrões matemáticos reveladores, os indícios e assinaturas de vida poderiam revelar a resposta, segundo autores de uma nova pesquisa.
"A vida poderia se espalhar a partir de um hospedeiro para outra estrela, em um padrão semelhante a um surto de epidemia", disse Avi Loeb, co-autor do estudo do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica (CfA). "De certo modo, a Via Láctea poderia estar "infectada" com bolsões de vida".
O conceito que diz que a vida se espalha para diferentes planetas e sistemas se chama panspermia, e pode ocorrer quando micro organismos pegam carona em um asteroide, por exemplo, ou até mesmo pela propagação através de naves espaciais, seja proposital ou não.
"Em nossa teoria, os aglomerados de vida crescem e se sobrepõem como bolhas em uma panela de água fervente", comentou o principal autor do estudo Henry Lin, também do CfA. Com esse tipo de crescimento, a vida poderia preencher o Universo muito mais rapidamente do que se ela apenas surgisse através de desenvolvimento espontâneo.
Com telescópios cada vez mais poderosos, os pesquisadores aprendem cada vez mais sobre as substâncias e as condições encontradas em planetas distantes, e isso nos aproxima do momento em que sinais potenciais de vida poderão ser detectados em mundos longínquos. E se a vida aparecer em sistemas distintos, com estrelas diferentes, será muito mais provável que os organismos podem proliferar por toda a Galáxia.
A parte difícil é identificar esses padrões de "bolhas epidêmicas". Ainda de acordo com a nova pesquisa, os seres humanos poderiam estar à beira de uma bolha de vida. Se esse fosse o caso, os astrônomos poderiam detrectar diversas formas de vida de um lado da Via Láctea, e poucas ou nenhuma do outro lado. Isso nos faria perceber que a vida estaria de fato se espalhando ao invés de crescer espontaneamente a partir do nada. E mesmo que a Terra estivesse em uma localização menos favorável, análises estatísticas das bolhas de vida poderiam revelar os padrões característicos.
Apesar do estudo enfatizar a teoria da panspermia, a vida ainda assim poderia se desenvolver de forma espontânea, tudo ao mesmo tempo. Mas a transferência de vida de um sistema para outro sistema, seja através de eventos naturais ou de explorações, iria acelerar drasticamente a transição de uma galáxia sem vida para uma galáxia cheia de vida, disseram os pesquisadores. Se isso estiver certo, então pode ser apenas uma questão de tempo antes que nós humanos encontremos algo de outro mundo.
Conforme os astrônomos chegam cada vez mais perto de encontrar potenciais indícios de vida em planetas distantes, um novo modelo matemático mostra uma forma de entender como funciona a propagação da vida, e assim, tenta determinar como ela pode se espalhar pelo Universo.
A vida surge em outros planetas a partir de matérias básicas, de forma espontânea? Ou será que ela se propaga de planeta a planeta, de estrela a estrela, se espalhando pleo Universo? De acordo com padrões matemáticos reveladores, os indícios e assinaturas de vida poderiam revelar a resposta, segundo autores de uma nova pesquisa.
"A vida poderia se espalhar a partir de um hospedeiro para outra estrela, em um padrão semelhante a um surto de epidemia", disse Avi Loeb, co-autor do estudo do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica (CfA). "De certo modo, a Via Láctea poderia estar "infectada" com bolsões de vida".
Ilustração mostra hipotéticas bolhas de vida espalhadas na Via Láctea, que se confirmadas, poderiam confirmar a teoria da Panspermia. Créditos: NASA / JPL / R. Hurt |
"Em nossa teoria, os aglomerados de vida crescem e se sobrepõem como bolhas em uma panela de água fervente", comentou o principal autor do estudo Henry Lin, também do CfA. Com esse tipo de crescimento, a vida poderia preencher o Universo muito mais rapidamente do que se ela apenas surgisse através de desenvolvimento espontâneo.
Com telescópios cada vez mais poderosos, os pesquisadores aprendem cada vez mais sobre as substâncias e as condições encontradas em planetas distantes, e isso nos aproxima do momento em que sinais potenciais de vida poderão ser detectados em mundos longínquos. E se a vida aparecer em sistemas distintos, com estrelas diferentes, será muito mais provável que os organismos podem proliferar por toda a Galáxia.
A parte difícil é identificar esses padrões de "bolhas epidêmicas". Ainda de acordo com a nova pesquisa, os seres humanos poderiam estar à beira de uma bolha de vida. Se esse fosse o caso, os astrônomos poderiam detrectar diversas formas de vida de um lado da Via Láctea, e poucas ou nenhuma do outro lado. Isso nos faria perceber que a vida estaria de fato se espalhando ao invés de crescer espontaneamente a partir do nada. E mesmo que a Terra estivesse em uma localização menos favorável, análises estatísticas das bolhas de vida poderiam revelar os padrões característicos.
Apesar do estudo enfatizar a teoria da panspermia, a vida ainda assim poderia se desenvolver de forma espontânea, tudo ao mesmo tempo. Mas a transferência de vida de um sistema para outro sistema, seja através de eventos naturais ou de explorações, iria acelerar drasticamente a transição de uma galáxia sem vida para uma galáxia cheia de vida, disseram os pesquisadores. Se isso estiver certo, então pode ser apenas uma questão de tempo antes que nós humanos encontremos algo de outro mundo.
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