Bora ver as Perseidas esta noite?
Na virada desta quarta (12) para quinta-feira, acontece o pico de uma das mais famosas chuvas de meteoros anuais, as Perseidas. E os astrônomos estão prometendo um ano particularmente ativo para elas. Boa notícia para os amantes da observação celeste.
O nome da chuva é derivado da constelação de Perseu, de onde parecem emanar os meteoros. Por isso, a observação acaba sendo muito melhor para quem está no hemisfério Norte. Ainda assim, também se pode ver do lado de cá do equador, embora com menos intensidade.
“Na madrugada do dia 13, as regiões Norte e Nordeste do país devem esperar taxas máximas de 40 a 95 meteoros por hora. Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste deverão ver entre 10 e 30 meteoros por hora, no mesmo horário. A região Sul não deve esperar taxas maiores que 7 a 15 meteoros por hora”, diz Gabriel Hickel, astrônomo da Universidade Federal de Itajubá (MG).
Lembrando que esses números valem para as melhores condições de observação possíveis — sem nuvens, com pouca poluição luminosa e atmosférica e visualização do céu inteiro. Não espere ver 30 meteoros por hora em São Paulo. Mas, se você tiver paciência, pode ver alguns.
E o melhor é que, além de o nível de atividade da chuva estar maior neste anos, um dos dois picos previstos coincide exatamente com o horário ideal para observação aqui no Brasil — madrugada de quarta para quinta, entre as 3h e as 6h da manhã. Também contribui para a visualização o fato de que, neste ano, a Lua estará nova durante a chuva, o que significa que não haverá brilho dela no céu noturno para atrapalhar.
As Perseidas são produzidas pela entrada na atmosfera terrestre de pequenos detritos do cometa Swift-Tuttle, astro que passa pelas redondezas do Sol a cada 133 anos. Quando nosso planeta cruza a órbita do cometa, em intervalos de 12 meses, encontra a nuvem de detritos deixada por ele. Essa chuva já é observada regularmente há mais de 2.000 anos — trata-se, antes de mais nada, uma incrível oportunidade de comunhão com nossos ancestrais que viveram milênios atrás. Pense nisso por um instante. Uou.
COMO OBSERVAR
“Para ver uma chuva de meteoros, você só precisa dos seus olhos, uma cadeira de praia e motivação”, explica Hickel. “Não há região específica do céu a olhar. O ideal é procurar um lugar escuro, longe da poluição luminosa das grandes cidades, com o horizonte livre, e deitar-se em uma cadeira de praia, de modo a ver o máximo do céu possível.”
O melhor horário para tentar ver alguma coisa é a partir das 3h da manhã, quando Perseu já está acima do horizonte Norte. Mas você não precisa olhar naquela direção. Os meteoros podem aparecer em qualquer parte do céu. Agora, se você traçar uma linha na direção contrária ao do movimento deles, ela o levará até a constelação de Perseu (é o conceito de “radiante”, que serve para identificar a origem da chuva).
Hickel destaca a importância da paciência na observação. “Não espere um show pirotécnico. Observe por pelo menos uma hora para ter chance de ver um número razoável de meteoros.”
Se, por acaso, você não conseguir observar de quarta para quinta, ainda pode tentar nos próximos dois ou três dias, quando ainda deve haver alguma atividade ligada à chuva. Alternativamente, pode acompanhar a chuva pela Nasa TV, que vai transmiti-la ao vivo em paralelo com uma programação sobre ela entre as 23h de quarta e as 3h de quinta (pelo horário de Brasília).
O nome da chuva é derivado da constelação de Perseu, de onde parecem emanar os meteoros. Por isso, a observação acaba sendo muito melhor para quem está no hemisfério Norte. Ainda assim, também se pode ver do lado de cá do equador, embora com menos intensidade.
“Na madrugada do dia 13, as regiões Norte e Nordeste do país devem esperar taxas máximas de 40 a 95 meteoros por hora. Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste deverão ver entre 10 e 30 meteoros por hora, no mesmo horário. A região Sul não deve esperar taxas maiores que 7 a 15 meteoros por hora”, diz Gabriel Hickel, astrônomo da Universidade Federal de Itajubá (MG).
Lembrando que esses números valem para as melhores condições de observação possíveis — sem nuvens, com pouca poluição luminosa e atmosférica e visualização do céu inteiro. Não espere ver 30 meteoros por hora em São Paulo. Mas, se você tiver paciência, pode ver alguns.
E o melhor é que, além de o nível de atividade da chuva estar maior neste anos, um dos dois picos previstos coincide exatamente com o horário ideal para observação aqui no Brasil — madrugada de quarta para quinta, entre as 3h e as 6h da manhã. Também contribui para a visualização o fato de que, neste ano, a Lua estará nova durante a chuva, o que significa que não haverá brilho dela no céu noturno para atrapalhar.
As Perseidas são produzidas pela entrada na atmosfera terrestre de pequenos detritos do cometa Swift-Tuttle, astro que passa pelas redondezas do Sol a cada 133 anos. Quando nosso planeta cruza a órbita do cometa, em intervalos de 12 meses, encontra a nuvem de detritos deixada por ele. Essa chuva já é observada regularmente há mais de 2.000 anos — trata-se, antes de mais nada, uma incrível oportunidade de comunhão com nossos ancestrais que viveram milênios atrás. Pense nisso por um instante. Uou.
COMO OBSERVAR
“Para ver uma chuva de meteoros, você só precisa dos seus olhos, uma cadeira de praia e motivação”, explica Hickel. “Não há região específica do céu a olhar. O ideal é procurar um lugar escuro, longe da poluição luminosa das grandes cidades, com o horizonte livre, e deitar-se em uma cadeira de praia, de modo a ver o máximo do céu possível.”
O melhor horário para tentar ver alguma coisa é a partir das 3h da manhã, quando Perseu já está acima do horizonte Norte. Mas você não precisa olhar naquela direção. Os meteoros podem aparecer em qualquer parte do céu. Agora, se você traçar uma linha na direção contrária ao do movimento deles, ela o levará até a constelação de Perseu (é o conceito de “radiante”, que serve para identificar a origem da chuva).
Hickel destaca a importância da paciência na observação. “Não espere um show pirotécnico. Observe por pelo menos uma hora para ter chance de ver um número razoável de meteoros.”
Se, por acaso, você não conseguir observar de quarta para quinta, ainda pode tentar nos próximos dois ou três dias, quando ainda deve haver alguma atividade ligada à chuva. Alternativamente, pode acompanhar a chuva pela Nasa TV, que vai transmiti-la ao vivo em paralelo com uma programação sobre ela entre as 23h de quarta e as 3h de quinta (pelo horário de Brasília).
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